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quinta-feira, junho 25

(Dicas) #2 Romances Clássicos




Existe dois pequenos empecilhos que fazem as pessoas torcerem um pouco o nariz para os Clássicos. um é a obrigatoriedade de lê-los na escola, ( não vou discutir didática, mas acho que antes de introduzir clássicos, primeiro o professor devia introduzir o hábito da leitura em seus alunos, apresentando a biblioteca e deixando-os livres para ler, e isso devia ser feito la nas primeiras séries), o outro é uma certa dificuldades de saber o que é um clássico, o que faz do livro um clássico?


Dei uma pesquisada, e encontrei esses dois sites que ajudam a responder essas perguntas Educaterra e Lendo.org, dentre os motivos que tornam certo livro em um clássico está a Atemporalidade e Universalidade o livro. Adorei essa fala de Calvino "Um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer"  



Agora vamos a nossas dicas de livros:


Não pode faltar
Odisséia - "Odisseia" é uma narração que nos leva à Grécia de 3.000 anos atrás. Uma fantástica história de aventura, onde Ulisses, rei da ilha de Ítaca, sai a combate na guerra de Tróia e luta ao lado do poderoso Aquiles.
Todos voltam para o seus lares depois da guerra, mas os deuses assim não quiseram para Ulisses, que então passa a vagar vinte anos pelos mares da Grécia.
Em sua longa viagem, ele se depara com monstros, sereias, feiticeiros e deuses que assumem a forma humana.
Durante esses vintes anos longe de Ítaca, a sua querida esposa Penélope sofre pelo seu marido e somente sobrevive por causa de seu filho Telêmaco e pela esperança de que Ulisses um dia volte e se vingue de todos os pretendentes de sua mão e que constantemente maquinam o assassinato de Telêmaco antes que esse assuma o trono.
Ajudado pela deusa Palas Atena,filha de Zeus, Ulisses volta para o seu lar na forma de um mendigo, ninguém desconfia que tal mendigo seja Ulisses e passam a tratá-lo mal.
Com a ajuda da deusa Atena e de seu filho Telêmaco, Ulisses mata todos os devoradores de sua casa e também aos servos infiéis. 

Victor Hugo tem ao menos três livros listados como clássicos, eu li os miseráveis  e este é um livro que pode se falar que 'nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer'
Os miseráveis - Edição comemorativa do bicentenário de Victor Hugo (1802-1885), em tradução inteiramente revista e adequada à leitura contemporânea. Esse tratamento e a edição com 816 notas de pé de página, elucidativas do contexto histórico e cultural da França no século XIX, fazem desta a versão definitiva da obra em português. Hugo narrou seu romance magistral numa linguagem que representou para a literatura "o mesmo que a Revolução Francesa na História", segundo o crítico Sérgio Paulo Rouanet. O fio condutor é o personagem de Jean Valjean, que, por roubar um pão para alimentar a família, é preso e passa dezenove anos encarcerado. Solto, mas repudiado socialmente, é acolhido por um bispo. O encontro transforma radicalmente sua vida e, após mudar de nome, Valjean prospera como negociante de vidrilhos, até que novos acontecimentos o reconduzem ao calabouço.

Considerado um clássico infantil, pode ser lido com outros olhos pelo pubivo adulto.
Viagens de Gulliver - É difícil encontrar quem não tenha ao menos ouvido falar de Gulliver, que visitou o país onde os homens eram pequeníssimos. Afinal, o livro de Jonathan Swift é um daqueles poucos clássicos que criam personagens quase míticas, revividas de geração a geração. Assim, mesmo quem não leu Viagens de Gulliver, de algum modo teve sua imaginação tocada pela obra. Mas para seus bons leitores, o livro reserva muito mais que aventura de um viajante por um país de seres e objetos de tamanho reduzido, e muito mais que um puro relato de aventuras, pois nele são impiedosamente satirizadas as mesquinharias da política, as pretensões da vaidade e do orgulho, a sede de poder e outros vícios e crimes de que é capaz o homúnculo-Yahoo de todas as épocas e de todos os países. 

Não pode faltar um clássico brasileiro, mesmo eles nos traumatizando no ensino médio, que tal dar uma chance para eles.
Grande Sertão: Veredas - Nesta obra de Guimarães Rosa, o sertão é visto e vivido de uma maneira subjetiva e profunda, e não apenas como uma paisagem a ser descrita, ou como uma série de costumes que parecem pitorescos. Sua visão resulta de um processo de integração total entre o autor e a temática, e dessa integração a linguagem é o reflexo principal. Para contar o sertão, Guimarães Rosa utiliza-se do idioma do próprio sertão, falado por Riobaldo em sua extensa e perturbadora narrativa.
Encontramos em ´Grande Sertão-Veredas´ dimensões universais da condição humana - o amor, a morte, o sofrimento, o ódio, a alegria - retratadas através das lembranças do jagunço em suas aventuras no sertão mítico, e de seu amor impossível por Diadorim.

Grande Sertão: Veredas tem uma adaptação em Graphic Novel, para quem prefere novas linguagens.


Um clássico moderno, para quem acha que clássicos são apenas 'velharias', e Laranja Mecânica consegue a proeza de ser um Livro e um Filme Clássico.
Laranja Mecânica - Narrada pelo protagonista, o adolescente Alex, esta brilhante e perturbadora história cria uma sociedade futurista em que a violência atinge proporções gigantescas e provoca uma reposta igualmente agressiva de um governo totalitário. A estranha linguagem utilizada por Alex - soberbamente engendrada pelo autor - empresta uma dimensão quase lírica ao texto. Ao lado de "1984", de George Orwell, e "Admirável Mundo Novo", de Aldous Huxley, "Laranja Mecânica" é um dos ícones literários da alienação pós-industrial que caracterizou o século XX. Adaptado com maestria para o cinema em 1972 por Stanley Kubrick, é uma obra marcante: depois da sua leitura, você jamais será o mesmo.

Shakespeare - 
Com tantos livros nos Cânones, Shakespeare é um clássico em pessoa, o que não falta são textos dele para ler.
Shakespeare escreveu Tragédias, Comédias e Dramas Históricos, muitos foram adaptados para filmes, outros usados como inspiração para filmes que eu mesma nem imaginava como 10 coisas que eu odeio em você que é inspirado na Megera Domada, até mesmo nossas novelas beberam de Shakespeare com O Cravo e a Rosa que também é inspirada na Megera Domada.
Eu acho que li pouco Shakespeare, mas desse pouco recomendo Sonhos de uma Noite de Verão e seus triângulos, quadrados e surubas amorosas é bem leve e divertida.






Por fim a Editora L&PM está lançando clássicos da literatura mundial em quadrinho, é um jeito muito gostoso de pegar gosto pela literatura (e cá entre nós quadrinhos também é leitura)






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