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segunda-feira, fevereiro 27

(Resenha) #30 A Herança de Hastur

Título: A Herança de Hastur
Autor: Marion Zimer Bradlaey
Série: Darkover
Gênero: ficção científica, aventura, drama

Desafio #30 Livro que marcou a sua infância
Seguindo pelo espaço exterior, livre para percorrer as incomensuráveis vastidões do espaço, a nave viajava para mundos cujas maravilhas ele nunca poderia sequer adivinhar, pois se encontrava acorrentado aqui embaixo. Regis sentiu um aperto na garganta. Gostaria de não ser velho demais para chorar, mas o herdeiro de Hastur não podia demonstrar qualquer emoção pouco viril em público. Perguntou-se por que se sentia tão angustiado, mas sabia a resposta: a nave ia para lugares que ele nunca poderia conhecer.

Na verdade quando li esse livro não era mais criança, mas de certa forma ele me marcou na minha adolescência assim como Harry Potter e Duna, quando comecei a ler as grandes fantasias. Na infância li alguns livros da coleção vagalume, lembro do Jonas o extraterrestre que foi meu primeiro.

Antes de falar dos personagens primeiro devo falar do mundo, Darkover é um planeta que a muito anos atrás recebeu uma nave com uma expedição de terráqueos e eles mantiveram contato com o povo local, assim, os poderes do povo antigo junto com os humanos formaram o povo Darkovano. Esses poderes, ou dons, foram divididos em castas e formando as grandes famílias, como as Hastur que tem o dom da telepatia e os Alton que tem o dom de entrar na mente das pessoas.

Agora sim os personagens, esse livro temos dois protagonistas, Regis, um garoto que é último herdeiro de sua casta, uma das mais importantes, como ele não tem dom ele quer poder viajar para Terra, mas seu avó lhe pede para ele esperar até que tenha se tornado um cadete e complete a maioridade e se mesmo assim quiser ir embora ele permitirá. Regis aceita e entra para a guarda, e mesmo sendo o neto do Regente ele tem poucos privilégios.

O outro é Lewis Alton, filho bastardo de um nobre da casta de Alton com uma terráquea, muitos nessa era já nem se lembram que seu povo se originou dos terráqueos, e as relações entre os dois planetas não é muito amigável. O pai de Lew fez de tudo para poder dar a ele um lugar no concelho, mas ele não se importa com a nobreza.

― Lew, você tem uma parte terráquea e ainda assim é do Comyn. Sente como se pertencesse a nós? Ou aos terráqueos?
Uma pergunta desconcertante, até afrontosa, que eu nunca ousara formular a mim mesmo. Fiquei furioso com ele por levantar o assunto, como se escarnecesse do que eu era. Aqui, eu era um alienígena; entre os terráqueos, uma aberração, um mutante, um tele-pata. Só respondi depois de um longo momento, e amargurado:
― Nunca pertenci a qualquer lugar... exceto, talvez, a Arilinn.

Os capítulos são alternados contando os pontos de vistas de cada um. Regis passa um tempo no corpo de cadetes e conhece Danilo, seu melhor amigo e Dyan Ardais, o chefe da guarda que é cruel e tem um gosto por garotinhos. Lewis que depois que seu pai se machuca tem que assumir o seu lugar, ele cuida um pouco da guarda e viaja até a casa de seus parentes além das montanhas nevadas para pedir que Lord Aldaram, pare com o comercio de armas com os terráqueos.

Mesmo o livro tendo alguns termos estranhos a leitura é bem fácil e fluida. A parte politica não é massante, o personagens são bem construídos mesmo os bons tem lados ruins e até o pior de todos tem seu lado bom.

Assim como todos os livros da série, esse livro não é uma sequência, assim podem ser lidos em qualquer ordem sem conhecer os outros. Esse é considerado por muitos, como o melhor livro da série, e é meu favorito também.

Recomendo para todos os fans da autora e de ficção científica e fantasia.

11 comentários:

  1. Oie, não conhecia esse livro. Dela só conhecia as Brumas de Avalon, mas já vi que continua no segmento fantástico então com certeza deve ser bom.
    Adorei!

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  2. Olá, não conhecia o livro. E apensar de a sua resenha ter sido ótima, ele não me chamou a atenção! Eu acho que a temática do livro não é a que eu gosto de ler. Mas quem sabe no futuro eu não me interesse? Parabéns por sua resenha!

    MEMÓRIAS DE UMA LEITORA

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  3. Oi Carol, não conheço esse livro e a premissa não me chamou atenção, só que estou num momento de mudanças literárias e talvez num futuro, eu vou ler ele, bjokas.

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  4. Olá, tudo bem? Não conhecia o livro, nem a autora, afinal não sou de ler ficção científica, mas confesso que fiquei bem interessa para enfim conseguir entrar no gênero quando você falou que é de fácil compreensão e fluida. Dica anotada!
    Beijos,
    http://diariasleituras.blogspot.com.br

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  5. Olá, tudo bem?
    Gostei da sua resenha, mas não é um gênero que eu gosto de ler, e a premissa da obra não me chamou muito a atenção.
    Um beijo.

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  6. Hello, tudo bem?
    Ainda nao conhecia o livro A Herança de Hastur e sempre é bom saber de mais leituras interessantes.
    Esse apesar dos pontos positivos, nao é mto o meu tipo de leitura, nao sei se tentaria ler, confesso.
    Mas valeu pela dica.
    Beijos.

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  7. olá ! eu nunca li nenhum livro deste gênero. A história parece legal, porém os nomes dos personagens são tão estranhos, que fica difícil distinguir. Qual o masculino e o feminino. bjs

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  8. Olá!

    Não conhecia, mas gostei dessa premissa. Não sei se o leria agora, mas parece ser uma trama bem escrita, sem falar que é um clássico!

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  9. Incrivelmente nunca li nada da autora, e essa série em específico eu não conhecia, mas como fã de ficção científica e fantasia com certeza fiquei com vontade de ler.
    Achei tão legal isso de poderes das castas e grandes famílias! *-*

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  10. Oi!!
    Legal você estar apresentando aqui livros que marcaram a tua infância e adolescência, esse em especial não chamou a minha atenção porque não gosto de ficção científica e sempre que leio uma resenha ou sinopse em que falam de naves e outros planetas eu já me afasto.
    Beijão!

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  11. Oi, Caroline ^^
    Mesmo você mencionando que a leitura é leve e fluída e a parte política não é massante - o que geralmente é raro em se tratando de um livro de ficção científica - eu não me senti tentado a ler a obra e nem a série que ela faz parte.
    Essa de os terráqueos se apaixonarem pelo povo local e darem início a castas com poderes distintos de uma para outra é até interessante, mas pelo que pude perceber em suas impressões não tem nada - para mim - de especial, nada de atice a minha curiosidade. Quem sabe os próximos livros da série não me chamem a atenção, mas esse em particular não chamou.
    Parabéns pela resenha e fiquei bem surpreso em saber que Duna foi uma das suas primeiras leituras, tô querendo muito adentrar nesse enredo.
    Bjs

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