(#12mesesdePoe) Março - Hop-Frog

Art: Disezno

Seu "bobo", ou jogral profissional, não era, porém, apenas um bobo. Seu valor triplicava-se, aos olhos do rei, pelo fato de ser também anão e coxo. Os anões eram, naquele tempo,tão comuns nas cortes como os bobos, e vários monarcas teriam achado difícil passar o tempo (o tempo que é muito mais lento de passar nas cortes que em qualquer outra parte) sem um truão que os fizesse rir e sem um anão de quem rissem.

Olá pessoal

Hoje damos continuidade ao projeto 12 meses de Poe organizado pela Ana Costa, esse mês o conto em discussão é Hop-Frog, venha com o Poyo  saber um pouco mais sobres esse conto de Edgar Allan Poe.

O conto começa com nosso narrador não nomeado nos apresentando O Rei, um homem gordo, bonachão, divertido e cruel, muito cruel, ele é cercado por um claque de sete ministros tão obesos e cruéis quanto ele. Mesmo O Rei já sendo um piadista, tinha um bobo da corte, um anão deformado, que O Rei chama de Hop-Frog e que servia de vítima de seu humor sádico.

Um dia O Rei decidiu fazer um baile de máscaras e a preparação da festa ficou a cargo da amiga de Hop-Frog, Tripetta, mas O Rei não sabia o que vestir, então pediu ajuda ao anão, forçando-o a beber para 'ter uma ideia', percebendo a maldade dO Rei, Tripetta interveio, sendo logo rechaçada com uma pancada, vendo tamanha crueldade com uma moça indefesa Hop-Frog tem uma ideia, pregar uma peça memorável e uma vingança terrível.



Dani: Esse foi o conto que mais gostei até agora, foi o conto que mais lembrou os contos que fez com que eu me apaixonasse por Edgar Allan Poe, primeiro temos um vilão terrível, que nos desperta repulsa, acho que esses tipos que acham que pode se divertir as custas dos outros os piores, e também temos a vingança do que sempre é tripudiado o que sempre me deixa muito feliz, mesmo sendo uma vingança cruel, eu costumo me sentir livre quando alguém tão ruim sofre as consequências dos seus atos.

Confesso que fui tomada pelo Demônio da Perversidade, que nós vimos mês passado, porque demorei até quase o fim do prazo para ler o conto, e acho que podia ter lido bem antes porque gostei muito do conto, achei a linguagem dele bem mais fluida que a dos outros dois e bem mais simples também, tem sim aquele monte de sinônimos característicos, mas realmente, na minha opinião, ficou muito menos truncado.

Carol: De todos os contos até a gora esse foi o primeiro que li de uma só vez, apesar de todos serem bem curtos a linguagem dos anteriores eram mais amarradas. Hop-Frog é bem mais simples, achei até que poderia ser um pouquinho mais rebuscado nas descrições sobre a alma dele, talvez eu também tenha sido tomada pelo demônio da Perversidade, que me marcou bastante e pra mim foi o melhor até agora *---*