sexta-feira, julho 1

(Dicas) #20 Um livro com mais de 100 anos

Olá,

Achamos muito legal a recepção da Revelação dos livros que já tenha mais de 100 anos que vamos ler esses próximos 20 dias, e o pessoal nos surpreendeu e pediu mais dicas, como nós estamos sempre dando dicas de livros aqui no Poyo, claro que iremos atender e dessa vez sera ainda mais legal para nós, então vamos dar uma ajudinha e mostrar que tem muito livro 'moderno' que já completou 100 aninhos de vida, vamos lá, esperamos que gostem o//


Uma Princesa de Marte, Edgar Rice Burroughs de 1912
Do mesmo autor de Tarzan, esse livro deu origem aos quadrinhos de Jonh Carter e a sua adaptação cinematográfica, e mistura ficção cientifica com fantasia. Adoro ficção planetária, mas como minha série favorita ainda não tem 100 anos e quando vi que esse livro já completou o centenário não pensei duas vezes para dar essa dica.

Sinopse:
Um século após sua publicação, Uma Princesa de Marte recebe sua primeira versão brasileira do texto original que inspirou o filme John Carter, dos estúdios Disney. O capitão John Carter, combatente do exército confederado, tenta recomeçar sua vida após perder tudo o que possuia com o fim da Guerra Civil Americana. Ele só não poderia imaginar que seu caminho o levaria a terras desconhecidas em outro planeta. Apesar da aparência inóspita, Marte é repleto de vida, com uma flora peculiar e fauna diversificada, habitada por estranhas raças constantemente em guerra umas com as outras. Capturado pelos temíveis tharks, John Carter luta por sua liberdade e busca conquistar o amor de Dejah Thoris, princesa de Helium. Numa jornada repleta de contratempos, ele se envolve em disputas entre as diversas tribos de Barsoom – como o planeta é chamado por seus habitantes –, fazendo poderosos inimigos e ganhando a confiança de importantes aliados. Em seus romances barsoomianos, do qual Uma Princesa de Marte é o primeiro livro, seguido por Os Deuses de Marte e O Comandante de Marte, Burroughs criou um herói marcante, uma cultura vasta e rica.

As Aventuras de Tom Sawyer, Mark Twain de 1876
Gente somos apaixonadas por literatura infanto juvenil, e as de antigamente tinha uma inocência que hoje é difícil encontrar, as aventuras que eles viviam pareciam mais mágicas que hoje.

Sinopse: 
Tom Sawyer é uma criança livre, frenética, ávida pelo novo. Para viver uma aventura, é capaz de criar mentiras mirabolantes e sustentá-las para encobrir seus erros. Nesta obra somos testemunhas de um amadurecimento, com todas as dores e alegrias que estão guardadas no caminho do personagem. Não à toa, Mark Twain resgatou suas próprias lembranças e escreveu este clássico baseado na sua realidade de infância e nas pessoas que conheceu. As aventuras de Tom Sawyer (1876) é um resumo do cotidiano do norte-americano do século XIX; as mentalidades predominantes e as leis que regiam a vida na época estão escancaradas nessa história.



O Rei de Amarelo, Robert W Chambers de 1895
Um livro incrível cheio de referencias a época em que o autor viveu e um período interessante a Belle Époque e que inspirou tantos autores posteriores com King e o roteirista de umas das séries mais cabeça da atualidade True Detective

Sinopse:
'O Rei de Amarelo' é uma coletânea de contos de terror fantástico publicada originalmente em 1895 e considerada um marco do gênero. Influenciou diversas gerações de escritores, de H. P. Lovecraft a Neil Gaiman, Stephen King e, mais recentemente, o escritor, produtor e roteirista Nic Pizzolatto, criador da série investigativa True Detective cujo mistério central faz referência ao obscuro Rei de Amarelo. O título da coletânea faz alusão a um livro dentro do livro - mais precisamente, a uma peça teatral fictícia - e a seu personagem central, uma figura sobrenatural cuja existência extrapola as páginas. A peça 'O Rei de Amarelo' é mencionada em quatro dos contos, mas pouco se conhece de seu conteúdo. É certo apenas que o texto, em dois atos, leva o leitor à loucura, condenando sua alma à perdição. Um risco a que alguns aceitam se submeter, dado o caráter único da obra, um misto irresistível de beleza e decadência. Esta edição reúne, além dos contos do Rei, seis outros que alternam entre o sobrenatural e a realidade, em épocas e geografias diferentes. A introdução e as notas do jornalista e escritor Carlos Orsi, ajudarão novos leitores a mergulhar na bem construída mitologia do autor.


O Coração das Trevas, Joseph Conrad de 1902
Questões sociais sempre são atuais, outra coisa que considero muito atual é a relação humana, em como podemos ficar fascinados por pessoas que, talvez, não merecem, mas que não conseguimos evitar.

Sinopse: 
Publicado em forma de livro em 1902, Coração das trevas é um dos grandes clássicos da literatura do século XX, conhecido também por ter servido de base para o filme Apocalypse now!, obra-prima de Francis Ford Coppola. Nessa nova tradução de Sergio Flaksman, a prosa conradiana aparece em todos os seus contornos e trejeitos, conforme o leitor acompanha a viagem do protagonista Marlowe pelo coração sombrio da selva africana. A missão de Marlowe é trazer de volta Kurtz, um mercador de marfim cujos métodos passam a desagradar a companhia mercante que o contratou. Dividido entre o fascínio e a repulsa por Kurtz, Marlowe aos poucos vai descobrindo a natureza desses métodos. A edição lançada diretamente no formato de bolso acompanha ainda o conto Um posto avançado e posfácio do renomado historiador Luiz Felipe Alencastro.


Macário, Álvares de Azevedo de 1852
Conheci esse livro bem recentemente quando um jovem cineasta, quando perguntado que filme ele gostaria de fazer, ele respondeu Macário, e, como curiosa que sou, corri para pesquisar, e vi que essa peça tem todo aquele ar melancólico, cínico e tristonho do fim do romantismo, e que bate muito como o espírito de hoje em dia.

Manuel Antônio Álvares de Azevedo (1831-1852), escritor e poeta romântico, foi em tudo coerente com a arrebatada opção estética (o romantismo) que fez: genial, culto, precoce, construiu uma obra pequena, porém clássica, dentro da língua portuguesa e morreu de tuberculose aos vinte e um anos incompletos. Teve praticamente toda a sua obra publicada após a sua morte. Como escritor brilhante que foi e poeta original e talentoso, a qualidade da sua obra surpreende pela precocidade com que foi concebida. Discípulo dos românticos europeus como Byron, Hoffmann e Shelley, seus textos refletem o ambiente da época, onde a literatura estava impregnada de pessimismo, ceticismo, morbidez e pressentimento da morte. Escreveu Noite na Taverna – um clássico composto de sete contos "fantásticos", como dizia o próprio autor, e povoados por fantasmas, aventureiros, mulheres, demônios, amor e morte –, Lira dos 20 Anos,Macário e outros textos como a série humorística Spleen e Charutos, os poemas narrativos O Condo Lopo e Poema do Frade etc. Somente Discursos, lançado em 1849, foi publicado em vida.
Macário demonstra o talento dramático de Álvares de Azevedo. Nele se vê o grande dramaturgo que ele poderia ter sido. Assim o crítico Antônio de Alcântara Machado descreveu este livro: "A literatura dramática brasileira perdeu em Álvares de Azevedo a sua maior esperança, talvez seu verdadeiro iniciador, capaz de fazer escola, com influência bastante para desviar para o teatro grande parte do pendor nacional para a poesia".


Os Três Mosqueteiros, Alexandre Dumas, 1844
Nem preciso explicar muito, aventuras são atemporais e agradam o público sempre, ainda mais quando vemos amizade, lutas por justiça e outros temas sempre atuais.

Na história, o jovem dArtagnan chega praticamente sem posses a Paris, mas, depois de alguns percalços, consegue se aproximar da guarda de elite do rei Luis XIII: os mosqueteiros. Nela conhece os inseparáveis Athos, Porthos e Aramis, que passarão a ser seus companheiros de aventuras. Aventura, aliás, é o que não falta nesse romance. Juntos, os quatro enfrentam combates e perigos a serviço do rei e sobretudo da rainha, Ana da Áustria, tendo por inimigos principais o cardeal de Richelieu, a misteriosa Milady e o ousado duque de Buckingham.
Misturando personagens reais, fictícios e romanceados, Dumas coloca seus mosqueteiros em meio às mais perigosas intrigas políticas da Europa do século XVII.



Pegamos livros mais próximos dos 100 anos, mas temos Shakespeare, a maioria das suas peças trazem alegorias muito atuais, Oscar Wide, Jane Austen,  Edgar Allan Poe, Arthur Conan Doyle, Vitor Hugo, Júlio Verne, entre outros já completaram seus 100 anos de idade e Aghata Christie, JRR Tolkien estão quase lá. 

Então, alguém tem mais dicas para livros centenários, compartilhe conosco.

17 comentários:

  1. Uma vez eu tentei ler O Rei de Amarelo, mas infelizmente não foi a hora certa. Achei a leitura maçante e até mesmo entediante, mas um dia pretendo reler. De qualquer forma, adorei o formato do post, e fiquei surpreso ao saber que o livro é uma obra centenária, haha! Talvez seja esse o motivo da minha dificuldade, a linguagem "arcaica". Abraços, e até mais.

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  2. Oiee

    Que bom que temos mais um post com livros com mais de 100 anos. Eu adorei o primeiro post.
    Já vou levar as dicas!
    Desses eu li Os três mosqueteiros e adorei!!
    Parabéns pelo post!

    bjs
    Fernanda
    http://pacoteliterario.blogspot.com.br/

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  3. Olá,
    Adorei as dicas principalmente "Uma princesa de Marte" e "Os três mosqueteiros". Aguardarei as próximas dicas. Parabéns pelo post. =)

    Beijos

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  4. Mais dicas! Que incrível, desses livros que você citou, li Os Três Mosqueteiros e está na minha lista de top 10. Que venha mais dicas desse tipo.

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  5. Oioi! Tudo bem?
    Como sempre nunca conheço os livros desa coluna hehe.
    To mto por fora dos livros.
    Mas Os Três Mosqueteiros eu ja vi o filme e o desenho, sei do que se trata e nao sabia que tinha livro.
    Muito interessante os livros apresentados.
    Beijos

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  6. Os Três Mosqueteiros deve ser beeeem legal. É muito louco ver que os livros já tem isso tudo de vida rsrs.
    Bjo

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  7. Ótimas dicas!! Adorei a ideia de vocês. Desses todos eu quero muito ler As Aventuras de Tom Sawyer e O Rei de Amarelo, mas posso dizer que fiquei bem curiosa com Uma Princesa de Marte! Já quero ler!
    Beijos

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  8. Olá!

    Mais um post maravilhoso! Eu também, as vezes, leio um clássico, mas conheço poucos, então, seu post veio na hora certa! Gostei mais d'As Aventuras de Tom Sawyer!

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  9. Oi!
    Não sabia que O Rei de Amarelo era antigo assim! Adorei o post! Eu sou doido para ler esse livro, mas prefiro esperar o momento certo =D (E tem que ser logo, já se passaram 100 anos haha)
    Abraço!

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  10. Oie!
    Nossa Senhora eu não tinha ideia disso!
    Adorei esse post!
    Eu sabia que Os Três Mosqueteiros era antigo, mas jamais imaginei que ele era tão antigo assim! Caramba!!!!

    beijos
    Mayara
    Livros & Tal

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  11. Oi,
    Gostei bastante do post, conhecer esses livros centenários. Eu não li nenhum,tem uma colaboradora lá no blog que ama livros nesse estilo.
    Beijos

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  12. Oi

    Desses, só conhecia mesmo os três mosquiteiros. Mas já anotei as dicas.

    Caramba, vcs vão fundo mesmo nas pesquisas hein...

    Parabéns!

    ☺ bjs💕

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  13. Oi

    Desses, só conhecia mesmo os três mosquiteiros. Mas já anotei as dicas.

    Caramba, vcs vão fundo mesmo nas pesquisas hein...

    Parabéns!

    ☺ bjs💕

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  14. Oi lindas,

    Sou apaixonada pelos Três Mosqueteiros e todo ano releio a obra de Alexandre Dumas juntamente com a Tulipa Negra e Edgar Allan Poe que enchem meu ano de alegria e ensinamentos com seus livros.

    Beijos!

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  15. Caramba, que interessante! Eu amo o filme que nos traz John Carter e sua aventura em Marte. É maravilhoso, e eu não sabia que tinha um livro sobre :O
    Muito top esse post :D
    Parabéns!
    Bjs

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  16. Oiiie
    não sabia que o rei de amarelo não era tao antigo, muito legal essa coluna, sempre boas dicas

    Beijos
    http://realityofbooks.blogspot.com.br/

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  17. Oi, adorei o post e os livros. Conheço " O rei de amarelo", já pensei em comprar. E também conheço "Os três mosqueteiros" que tbm quero muito ler, principalmente a edição da Zahar.

    Beijos,

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