(Resenha) #52/1 - A Bússola de Ouro

Título: A Bússola de Ouro
Série: Fronteiras do universo
Autor: Philip Pullman
Gênero: Fantasia
Editora: Suma das Letras 
#52 Uma Trilogia


Gosto muito de ler livros de fantasia, principalmente fantasia infanto-juvenil, e apesar de bem famosa não conhecia muito sobre a história dessa trilogia.

Nesse primeiro livro a aventura é centralizada na personagem Lyra, que é uma órfã e é criada na Faculdade de Oxford. Ela é uma criança muito arteira e certa vez entra escondida em uma reunião, e escuta os catedráticos e seu tio falando sobre uma cidade em outro mundo que poderia ser vista através da Aurora Boreal, eles falam também sobre um pó misterioso, que enchem Lyra de curiosidade. Ela fica entusiasmada em viajar até o Norte e ver esses fenômenos, mas acaba chegando uma mulher na Universidade que leva Lyra para morar com ela a fim que lhe ensinar mais modos femininos. Antes de ir o Reitor da Universidade lhe entrega um objeto dourado, com inúmeros símbolos e que lembra uma bússola .



Enquanto isso estão a solta, o que as pessoas chamam de Papões, sequestradores de crianças, e eles levam o melhor amigo dela, Roger. Ninguém sabe o que eles pretendem, mas muitos apontam que eles levam essas crianças também para o Norte.

Nem preciso dizer que ela vai conseguir chegar até o Norte, né. E durante essas viagens ela vai conhecer muita gente inclusive um urso, que aparece na maioria das capas e no poster do filme. Lyra não é uma menina comum, muitos mistérios a cercam, e através da bússola ela vai guiando seu caminho.

Nesse mundo onde vive Lyra, as pessoas tem animais (dimon/daemon) que são intrínsecos à eles, quando crianças esses dimons podem se transformar em vários animais diferentes, mas depois de passar pela puberdade eles adquirem uma forma final. Esses são uma extensão um do outro, e não podem ficar muito distantes entre si, se um morrer, os dois morrem, se separem, eles perdem a vontade de viver.

Nessa fantasia somos contextualizados com um cenário medieval, com os povos Tártaros da Moscóvia, talvez alguma descendência dos Hunos, por causa da forma dos crânios citados. Também tem o povo Gípcio, que faz uma analogia com os povos nômades, ciganos que vivem no mar.

É uma leitura bem fácil e frenética, onde as crianças conseguem fazer muitas coisas impossíveis, como a maioria dos livros infantis de fantasia, e com pitadas de questões religiosas por entre as entrelinhas, nesse primeiro volume.

Estava esperando um pouco desse primeiro volume, vamos ver como vai se desenrolar essa história, Espero vocês no próximo mês com a resenha de A Faca Sutil.