(Maravilhosos Mundo Stephen King) Zona Morta

A Zona Morta

Stephen King
Suspense, Terror 

Editora Objetiva

Sinopse

Jonny Smith é um simplório professor secundário, acorda de um coma de cinco anos aparentemente sem sequelas, a não ser por uma área de seu cérebro danificada, que o impede de reconhecer certos objetos. Os médicos dão a essa área o nome de Zona Morta.

Mas a zona morta abriga muito mais do que memórias esquecidas. Por conta dela, Johnny desenvolve o poder de prever o futuro. Isso também é sua condenação - nela cresce um tumor que rapidamente suga suas energias.

Após conhecer Greg Stillson, um inescrupuloso candidato a deputado, Johnny tem terríveis visões do político como presidente dos Estados Unidos e o país mergulhando numa guerra nuclear. Perturbado, ele terá que enfrentar o difícil dilema: sofrer em silêncio, sabendo das tragédias que virão, ou matar Stillson, numa desesperada tentativa de impedir a catástrofe prenunciada.

Ainda estou indecisa quanto a este livro, não foi uma leitura ruim, mas também não era o que eu estava esperando, acho que fui contaminada pela série de tv (que passou no SBT com o nome de O Vidente).

O livro conta a história de John Smith que 'gasta' toda sua sorte em uma roleta no parque e sofre um terrível acidente que o deixa em coma por anos, quando ele acorda passa a ter visões quando toca as pessoas, poderia ser um dom, mas se tornou uma maldição, sendo visto como monstro ou charlatão pelos outros.

Paralelo a história de John acompanhamos Greg Stillson, um homem inescrupuloso, que fara de tudo para alcançar o poder, até que o destino se encarrega de uni-los.

"Todos nós fazemos o que podemos, e isso tem de ser bom o bastante… e se não é bom o bastante, temos de continuar fazendo. Nada jamais é perdido… Não há nada que não possa ser encontrado."

A história tem passagens muito boas como os crimes de Castle Rock que John relutantemente aceitou ajudar, as passagens de recuperação do John, mas atrama principal ficou hora fora de foco, hora completamente arrastada, só pega fogo no final e chega a tirar o folego, mas no decorrer parece dois livros diferentes em um, não parece ter muita unidade.

Gente, eu não consigo deixar de falar dos personagens, vários aparecem e desaparecem e, mesmo assim, lembramos deles de tão únicos e bem feitos que são, um destaque vai para os pais de John, a mãe é uma doida, fanática religiosa, ela acredita que seu filho ganhou um dom divino graças as suas orações e doações a correntes religiosas, já o pai é um amor de pessoa, achei ele o mais humano do livro. É muito personagem e se for falar de todos vou ficar aqui uma vida.

Definitivamente fiquei indecisa sobre esse livro, tem boas tramas, e outras bem chatinhas, se o King tivesse se concentrado em uma única trama teria ficado bem melhor, mas o King tem dessas de vez em quando, e livros assim dá filmes e séries muito bons, mas acho que em livros prefiro algo mais direto mesmo.

Indico para os leitores mais avançados de King, que já tenham uma certa familiaridade com a escrita dele. Também indico para quem gosta de uma história mais complexa.