Autor: Patrick Rothfuss
Série: A Crônica do Matador do Rei
Gênero: Fantasia, Aventura
Desafio #33 Livro que se passa na escola
E assim Taborlin caiu, mas não se desesperou. É que ele sabia o nome do vento e por isso o vento lhe obedecia. Falou com o vento, que o aninhou e afagou. Levou-o até o chão com a suavidade de um sopro na lanugem de um cardo e o pôs de pé devagarzinho, como um beijo maternoCom certeza esse livro é um dos meus favoritos da vida, junto o Hobbit e Harry Potter. Já havia lido a um tempo e resolvi encaixar nesse tema sobre escolas para relembrar a história e dar sequência na série. Então, podem aguardar mais resenhas sobre A Crônica do Matador do Rei. =D
Certo dia um cronista tão famoso em exercer a escrita a ponto de seu nome virar seu título, encontra um certo estalajadeiro que seus feitos foram encorporado em suas várias alcunhas. Decidido a registar a vida dessa figura tão conhecida e misteriosa o Cronista aceita escrever a sua história e o estalajadeiro levaria três dias para conta-la.
"Meu nome é Kvothe, com pronúncia semelhante à de “Quivolf”. Os nomes são importantes, porque dizem muito sobre as pessoas. Já tive mais nomes do que alguém tem o direito de possuir. Os ademrianos me chamam de Maedre, o que, dependendo de como é falado, pode significar “A Chama”, “O Trovão” ou “A Árvore Partida”. “A Chama” é óbvio, se algum dia você já me viu. Tenho o cabelo ruivo, vermelho vivo. Se tivesse nascido há uns 200 anos, é provável que tivessem me queimado na fogueira como demônio. Eu o mantenho curto, mas ele é rebelde. Deixado ao natural, fica espetado e faz com que eu pareça estar pegando fogo. “O Trovão” é um nome que atribuo à voz forte de barítono e a uma longa formação no palco, em idade precoce. Nunca pensei em “A Árvore Partida” como muito significativo. Mas, em retrospectiva, suponho que poderia ser considerado ao menos parcialmente profético.
Meu primeiro mentor me chamava de E’lir, porque eu era inteligente e sabia disso. Minha primeira amada de verdade me chamava de Duleitor, porque gostava desse som. Já fui chamado de Umbroso, Dedo-Leve e Seis-Cordas. Fui chamado de Kvothe, o Sem-Sangue; Kvothe, o Arcano; e Kvothe, o Matador do Rei. Mereci esses nomes. Comprei e paguei por eles. Mas fui criado como Kvothe. Uma vez meu pai me disse que isso significava “saber”.
Fui chamado de muitas outras coisas, é claro. Grosseiras, na maioria, embora pouquíssimas não tenham sido merecidas. Já resgatei princesas de reis adormecidos em sepulcros. Incendiei a cidade de Trebon. Passei a noite com Feluriana e saí com minha sanidade e minha vida. Fui expulso da Universidade com menos idade do que a maioria das pessoas consegue ingressar nela. Caminhei à luz do luar por trilhas de que outros temem falar durante o dia. Conversei com deuses, amei mulheres e escrevi canções que fazem os menestréis chorar.Vocês devem ter ouvido falar de mim."
Indico para todos que gostam de fantasia, principalmente High Fantasy, RPG e pra quem não liga de ler um livro que ainda não terminou de ser publicado.
Meu primeiro mentor me chamava de E’lir, porque eu era inteligente e sabia disso. Minha primeira amada de verdade me chamava de Duleitor, porque gostava desse som. Já fui chamado de Umbroso, Dedo-Leve e Seis-Cordas. Fui chamado de Kvothe, o Sem-Sangue; Kvothe, o Arcano; e Kvothe, o Matador do Rei. Mereci esses nomes. Comprei e paguei por eles. Mas fui criado como Kvothe. Uma vez meu pai me disse que isso significava “saber”.
Fui chamado de muitas outras coisas, é claro. Grosseiras, na maioria, embora pouquíssimas não tenham sido merecidas. Já resgatei princesas de reis adormecidos em sepulcros. Incendiei a cidade de Trebon. Passei a noite com Feluriana e saí com minha sanidade e minha vida. Fui expulso da Universidade com menos idade do que a maioria das pessoas consegue ingressar nela. Caminhei à luz do luar por trilhas de que outros temem falar durante o dia. Conversei com deuses, amei mulheres e escrevi canções que fazem os menestréis chorar.Vocês devem ter ouvido falar de mim."
Kvothe, esse é o nome do nosso protagonista, ou Kote, como ele é agora chamado em sua estalagem, ele conta ao Cronista sobre sua vida, e suas façanhas até se tornar o Matador do Rei. Sua infância com seus pais vivendo como um artista itinerante, seu primeiro contato com a magia, com Ben que se torna seu primeiro professor de Arcanismo, quando se vê sozinho em um mundo hostil e a ida a faculdade e sua busca pelas lendas, conta também sobre sua paixão a música.
Esse livro resgatou minha paixão pela alta fantasia que gosto tanto junto com um fundo de RPG clássico de Dungeons and Dragons, como em histórias como Senhos dos Anéis. E pra quem gosta de RPG, Kote será uma ótima inspiração para um Bardo.
Poderia falar bem mais sobre a história, mas acho que esse é o tipo de livro que tem que ir lendo e pescando os detalhes e até, quem sabe, criando conspirações!
― Eu sou um mito ― confirmou Kote, descontraído, com um gesto extravagante. ― Um tipo de mito muito especial, que cria a si mesmo. As melhores mentiras a meu respeito são as que eu contei.É meio difícil não comprar com essa obra com Harry Potter, mesmo essa sendo muito mais adulta, a parte da escola, conhecendo os professores bate aquela nostalgia pra quem já leu H.P. tem até um "Draco Malfoy" muito mais ruim como Ambrose. Kote (que é mais fácil de falar) não é um garoto muito fácil de lidar, meio insensato e orgulhoso, mas me peguei gostando muito dele, ao mesmo tempo que xingava e não acreditava nos absurdos que ele aprontava. Praticamente todos os personagens do livro (que são muitos por sinal) tem muito carisma e personalidade, você ama-o ou odeia-o ou os dois ao mesmo tempo. Me apeguei demais a Auri, e comparando novamente com H.P. seria uma Luna ♥
Entrei para estudar a magia do tipo de que se fala nas histórias. Magia como a do Grande Taborlin. Eu queria aprender o nome do vento. Queria o fogo e o relâmpago. Queria respostas para 10 mil perguntas e acesso aos arquivos deles. Mas o que encontrei na Universidade foi muito diferente de uma história e fiquei desencantado.Os relatos seguem uma ordem cronológica e em certos momentos temos capítulos no presente que são chamados de interlúdio. Apesar de ser um livro bem grande a leitura é bem rápida e minuciosamente escrita, são poucos os momentos que a trama é mais arrastada. Patrick criou um mundo bem crível, cheio de lendas e lendas das lendas, cidades e até um calendário próprio, é o tipo de mundo que poderia ter várias histórias e livros sobre esse cenário. Uma pena o autor demorar tanto para escrever, o terceiro livro está no "forno" desde 2011.
Esse livro resgatou minha paixão pela alta fantasia que gosto tanto junto com um fundo de RPG clássico de Dungeons and Dragons, como em histórias como Senhos dos Anéis. E pra quem gosta de RPG, Kote será uma ótima inspiração para um Bardo.
Poderia falar bem mais sobre a história, mas acho que esse é o tipo de livro que tem que ir lendo e pescando os detalhes e até, quem sabe, criando conspirações!
Indico para todos que gostam de fantasia, principalmente High Fantasy, RPG e pra quem não liga de ler um livro que ainda não terminou de ser publicado.
Oie, tudo bem?! Livro de fantasia sem final não estou lendo nenhum. As editoras andam nos deixando na mão então nem tenho investido meu tempo e nem dinheiro.
ResponderExcluirEsse por acaso ja´tive a oportunidade de folhear pq ganhei e acabei trocando, mas sei que é sempre bem avaliado. Dica anotada, mas só passarei por perto quando finalizar.
Bjs
Ah, falar de Harry Potter bate uma nostalgia, mas é muito difícil encontrar um livro que possa ser comparado com ele, mas é sempre um aconchego ler livros de fantasia que remetem algo tão especial aos leitores.
ResponderExcluirmemoriasdeumaleitora.com.br
Oiii Daniele tudo bem?
ResponderExcluirMenina eu tenho tanta vontade de ler esse livro que você nem imagina, ainda mais quando vejo e leia resenhas, com toda certeza essa seria uma ótima pedida para mim, além disso, tenho alguns amigos na escola me pedindo para ler.
Abraços
Parece que esse livro ta na lista de muita gente que curte fantasia. Vejo sempre comentários positivos e a premissa realmente envolve. Acho que faz mais sucesso com um público adolescente e acho isso excelente porque realmente precisamos estimular a leitura nessa faixa etária.
ResponderExcluirBjos
OIe,
ResponderExcluirEu AMO O Nome do Vento e a crônica de uma maneira geral. Com certeza é um dos melhores livros de fantasia na atualidade! Terminei de ler o livro 2 e já sinto um vazio pois o terceiro ainda demora a ser lançado..:/
Realmente é um pouco difícil à primeira vista não compará-lo a Harry Potter pois falamos de um menino órfão em uma "escola de magia", mas depois descobrimos que a história é bem diferente, e pode nos levar a conspirações que nem imaginamos...
Beijos
Blog Relicário de Papel
Oii Jessica, fico tão feliz em encontrar pessoas que também AMAM O Nome do Vento *--* vamos rezar à Tehlu para que o Tio Pat termine logo o a série e que escreva mais sobre esse mundo tão maravilhoso que é o 4 cantos =D
ExcluirOlá,
ResponderExcluirTeve uma época que todos os booktubers que eu acompanhava estavam falando nessa trilogia, sempre gostei de fantasia, porém ao me deparar com o número de páginas desses livros, eu travava. Ao ler sua opinião e saber que você os compara a HP, uma série que gosto muito, fiquei com ainda mais curiosidade em conhecer essa história.
Achei o livro bastante interessante, apesar de não fazer parte do meu estilo habitual de leitura.
ResponderExcluirMas sua resenha está completa e fez com que eu me instigasse a saber mais sobre a história do livro. Gostei!
Eliziane Dias
OOi
ResponderExcluirEsse livor parece ser ótimoo. Não conhecia, acredita? Mas amei a premissa e o como sou fã de HP me animei ainda mais, pois pelo que disse, tem algumas semelhanças.
Dica anotada!
Beijoos!
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirConhecia esse livro de nome, mas nunca fui a fundo na sua história.
Confesso que não gosto muito de fantasia, então essa não seria uma boa leitura pra mim no momento :/
O nome do vento é meu queridinho da literatura fantástica, Patrick tece uma narrativa sem igual, uma fantasia única. Saudades de Kote. Pena que até hoje o terceiro livro ainda não saiu :(
ResponderExcluirAté mais!!
Leituras da Paty
Esse livro já foi bem falado, mas tem um tempo que não leio considerações sobre ele. O que mais amei na sua resenha foi você compartilhar este resgate do seu amor pela fantasia e estou curiosa pra saber o que você vai achar da sequencia.
ResponderExcluirMEU AMOR PELOS LIVROS
Beijos
Oie!
ResponderExcluirEu já li vários comentários sobre o livro, mas ainda não consegui fazer a leitura. Preciso colocar os dois livros escritos do autor, na minha lista de futuras leituras. Acredito que vou gostar bastante desse livro.
Bjks!
Histórias sem Fim
Olá, nunca tinha ouvido falar desse livro, o tema fantasia me atraem, mas não sei se o livro em si,me atraia, mas apesar disso, não seria um livro de se jogar fora.
ResponderExcluirAchei bem legal a influência que o livro te trouxe, em resgatar o gosto pelo gênero, só por isso a indicação já valia. Ainda não tive a oportunidade de saber mais sobre a história, mas pretendo.
ResponderExcluirBjim!
Tammy
Oiii!!
ResponderExcluirEu não conhecia esse livro mas mesmo não sendo meu estilo favorito eu curti bastante sua resenha.
Acredito que o fato de ser uma obra que te resgatou o prazer no gênero, ganha pontos a mais!
É sim, é muito difícil querer falar muito e não poder sobre uma obra hahaha.
Beijinhos
Ola! Cara, eu tenho esse livro, porém falta aquela coragem em ler. Pois estou dividido entre ler esse ou os livros do Martin. Mas fiquei feliz em saber que você gostou, que venha mais livros na sua vida.
ResponderExcluirGenteeeee, como assim ainda nao sabia desse livro!!!!
ResponderExcluirAchei bem interessante tudo e fiquei curiosa pra saber mais sobre os personagens e tudo mais.
Adoro as capas da arqueiro e esse vou ler com certeza!
Beijos
Pela sua resenha, senti que tem grandes chances de eu gostar do livro. No entanto, estou com outras séries pendentes e vou terminá-las para começar esta (quem sabe dá tempo de concluírem a publicação por aqui, né? Não custa ter esperanças). Muito obrigada pela dica! Abraços!
ResponderExcluirOlá, tudo bem?
ResponderExcluirAdoro uma boa fantasia, mas confesso que devido a parcerias não tenho lido muitas...
Não conhecia O nome do vento, e sua resenha me deixou curiosa e instigada, parece ser muito legal!
Dica anotada!
Beijo!
Nossa, não sabia que essa obra poderia ser comparada com Harry Potter de alguma maneira... Rs... Sou louca pra fantasia e já tenho o meu livro aqui, mas o fato do terceiro volume estar no forno há tanto tempo é o que me impede de ler... Quando for publicado com certeza vou correr pra conhecer a história!
ResponderExcluirOlá Caroline, tudo bem?
ResponderExcluirEu já vi tantos comentários positivos acerca dos livros do Patrick Rothfuss, inclusive o fato de que esta série (trilogia, talvez?) se pareça tanto com Harry Potter... Confesso que fico tentada ao ler esta última parte, mas os livros são tão gigantes... Acabo ficando meio assim.... com preguiça, rs.
Beijos
Também sou um grande fã de Harry Potter e sua comparação entre as duas obras me deixou um tanto quanto interessado na leitura!
ResponderExcluirÓtima resenha!