(Resenha) #42 Morte Subita

Título: Morte Súbita 
Autor: J. K. Rowling
Gênero: Drama
Desafio #42 livro com resenhas ruins
Esse desafio foi um daquele que a gente já começa com um pezinho atras, mas essa de não ler um livro só porque viu um monte de gente falando mau do mesmo  é quase um preconceito já que você está julgando o livro sem ler, mas bate sim aquele medinho.

Cabe a nós lermos e julgarmos por nós mesmos, será que aquele livro é bom ou ruim mesmo, e aí está como será que foi minha experiencia com o polemico primeiro livro pós-Potter de J.K. Howlig.


O livro começa com a morte de Barry Fairbrother, um homem muito importante em sua pequena comunidade, ele fazia parte do concelho, era professor, e tinha forte laços com um bairro muito pobre e que causava asco na sociedade conservadora da comunidade, por isso Barry tinha grades aliados e inimigos naquela comunidade.

Depois desse acontecimento vamos conhecendo uma série de personagens que tem suas vidas marcadas pelo fato, pessoas que Barry ajudava, pessoas que querem a vaga do homem no conselho, e assim vai, vamos conhecendo as entranhas da sociedade e sua hipocrisia, ou não, depende muito do seu ponto de vista, e durante a nova eleição para a vaga de Barry no conselho, um 'fantasma' começa a jogar as mer&* dos candidatos no ventilador, e as tensões no Distrito de Pagford vai se levando até a temperatura máxima.

Como podem ver também não gostei do livro, na realidade a premissa é bacana, o livro conta mais a história do Distrito do que de personagens, o que acabou não me agradando foi justamente a falta de foco, o livro tem personagens demais com dramas particulares demais, então temos a menina que sofria Bulling, o rapaz que se apaixona pela garota que veio de fora, temos também a mulher que tá doida para trair o marido, temos a mãe rígida ao estremo com a filha, o jovem que se apaixona por uma mulher mais velha, O moleque que apanha do pai e que tenta proteger a mãe de agressões, etc, etc, etc. É tanta subtrama que fica difícil até lembrar do nome de todo mundo.

Outra coisa  foi as causas que a autora resolveu abraçar, eu gosto de causas, mas a autora fez uma salada, tem bulling, drogas, violência doméstica, violência contra a mulher, justiça social, racismo, lembro que enquanto lia pensei só falta fala de questões LGBT, e não é que teve. Essas questões tem sim que serem discutidas, mas quando você coloca tudo de uma vez em um livro só, tenta-se falar de tudo e no fim não fala de nada, fica tudo diluído numa coisa maior, e as vezes parecia que tal assunto aparecia de supetão só para chocar o leitor, e, na minha opinião, isso é de um oportunismo danado.

Como sempre eu vou sim indicar o livro, porque eu acho que todo livro tem seu leitor, não funcionou para mim, mas pode funcionar para você, eu acho que o grande público do livro é aquele que gosta das entranhas do poder, que gosta de cenas que mostram a realidade crua das Causas, acho que essas pessoas podem gostar bastante dessa história.